Belo Horizonte: Estudante que não pôde receber pena por morte de professor é internado

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, na última segunda-feira (30), que um estudante que não pôde receber pena pela morte de um professor universitário foi transferido, no fim de semana, para o Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, na Região Central do estado de Minas Gerais. Considerado inimputável, Amilton Loyola Caires ocupa uma vaga temporária na unidade.

A morte aconteceu dentro do Instituto Metodista Izabela Hendrix, no bairro Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em 2010. Após o episódio, Caires ficou detido no presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No último dia 17, o jovem recebeu liberdade provisória por não estar acautelado em um estabelecimento adequado.



Após a liberação da vaga em Barbacena, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a internação compulsória do universitário. Na sexta-feira, 27, ele foi encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão e, em seguida, levado para o Hospital Jorge Vaz.

O caso


O crime aconteceu em 7 de dezembro de 2010. O estudante chegou à faculdade no início da noite e esfaqueou o professor, Kássio Vinícius Castro Gomes, com um golpe no tórax. O socorro chegou a ser chamado, mas a vítima não resistiu ao ferimento. O crime teria ocorrido porque o aluno tirou uma nota baixa na disciplina ministrada pelo professor no curso de educação física.

Em 2011, um exame de sanidade mental apontou que Amilton Loyola Caires era inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos próprios atos. Na época, o juiz absolveu Caires e determinou a internação dele, por um período mínimo de três anos, em estabelecimento psiquiátrico.

Fonte: G1





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