Cães ganham motel com ofurô, espelho no teto e sala especial em Belo Horizonte

Uma espécie de agência de namoro para cachorros que oferece até o local onde os bichos vão copular -uma salinha fechada por vidros e batizada de “motel pet”-é mais um serviço para cães no crescente mercado pet nacional.

Trata-se de um banco cadastral da Animalle Mundo Pet, de Belo Horizonte, passo inicial para a reprodução assistida dos cães.

Esse é um dos serviços de um negócio de R$ 2 milhões, valor investido pela advogada Daniela Loures, 28, e por seu irmão, o administrador Fabiano Loures, 27, na montagem de um shopping de serviços, produtos e veterinária para cães e gatos.

Quase todos os itens já existem em outras cidades. A diferença em Belo Horizonte é que tudo se concentra em um prédio de oito andares.


Além da reprodução assistida (R$ 300), o negócio tem inseminação artificial e congelamento de sêmen, tratamento de beleza, massagem e ofurô (R$ 40) para “relaxamento” dos bichos. Presta também serviços nas áreas de odontologia, homeopatia e acupuntura, entre outras.

O local tem hotel, “day care” e recreação com brinquedos e piscina. Uma sala de ginástica traz esteiras para os cachorros se exercitarem.



Há ainda lojas de artigos variados para cães e gatos: de fantasias a cerveja sem álcool sabor carne, por exemplo.

Foi de olho nesse encorpado mercado “pet”, que gira R$ 12 bilhões por ano no país -dado da consultoria Gouvêa e Souza-, que os irmãos resolveram investir. Esperam agora retorno em três anos.

APELO

Na empresa, tudo é feito para sensibilizar os donos. O cadastro para cruzamento com dados dos animais é “agência de namoro”; e a sala para o acasalamento é “motel pet” -com colchão vermelho, iluminação especial e espelho no teto.

Para Daniela, o “motel” é mais uma forma de divulgar o serviço. “Não quer dizer que [o acasalamento] vai acontecer aqui”, diz. Os irmãos visitaram Nova York e Paris na pesquisa do negócio, mas dizem não ter visto nada parecido com o que montaram.

A empresária avalia que o avanço desse mercado ainda esbarra na dimensão dos fornecedores. “São pequenos, e muitos não estão preparados para atender o mercado.”

Fonte: Folha On Line





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