Comerciantes aproveitam a eleição para ganhar dinheiro em Belo Horizonte

Churrasquinho, pipoca, coco gelado, abacaxi, água, refrigerantes. Esses foram os produtos mais vistos nas frentes das escolas durante todo o dia de ontem. Os pequenos comerciantes de Belo Horizonte aproveitaram o grande número de pessoas que foi votar, para poder faturar. Mauricio Caetano Pires Junior, de 40 anos, que o diga. Em apenas um dia, o volume comercializado dobrou. “Em dia normal, vendo cerca de 150 espetos de churrasco. Hoje, somente até as 14h30, já saíram mais de 400”, diz empolgado.

Maurício chegou as 9h na Avenida Sinfrônio Brochado e se instalou em frente à Escola Estadual Desembargador Rodrigues Campos, na Região do Barreiro. “Como voto aqui na escola aproveitei para ficar”, afirma. Segundo o homem, cerca de 5 mil pessoas passaram por lá. O calor foi determinante para o aumento nas vendas. “Vendi muito refrigerante também. Mas o que mais saiu foi água mineral devido ao forte calor”, explicou.



Ao lado do carrinho de Maurício, Solange Maria Mendes, de 41 anos, aproveitou para instalar uma barraquinha de coco gelado. Mas, ao contrário do comerciante, ela não estava satisfeita. “Cheguei a vender uns 40 cocos. Esse ano não está muito bom, pois são apenas dois votos por pessoa. Por causa disso, as pessoas demoram menos e nem ficam por aqui”, lamentou Mendes. A mulher também reclamou da sujeira nas ruas. “É uma falta de respeito o que esses candidatos fazem. Amanhã os varredores vão e limpam tudo. Eu acho que quem deveria fazer esse serviço são os próprios candidatos”, sugeriu.

Em frente à Escola Estadual Engenheiro Francisco Bicalho, na Avenida Olinto Meireles, também no Barreiro, Soraia Souza de Abreu, 42, tentava adoçar a vida dos eleitores com uma maçã do amor. Cada alimento era vendido a R$ 1,50. A mulher agradeceu os bons negócios. “Graças a Deus estou vendendo bem. Estou rodando em várias escolas desde de cedo e decidir parar aqui”, conta.


Já próximo a Escola Estadual Professor Leon Renault, no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, o vendedor de coco Armando Murça, de 52, ficou satisfeito com o desempenho do dia. “Saiu até bem hoje. Cheguei a vender dez sacos de coco”, explica o homem. Há cinco anos no ramo, Murça trabalha em uma feira. Porém, em alguns dias, resolve vender nas ruas. “Quando tem uma data especial como esta, sempre vou para os locais estratégicos para tentar vender mais”, afirma.

Fonte: Uai.com.br





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