Falta de água castiga Belo Horizonte e nível dos reservatórios está baixo

Em Minas Gerais, ao contrário do estado de São Paulo que tem água nos reservatórios, em Minas o problema é a falta de água. O nível dos reservatórios está muito abaixo do normal. Caixa d’água vazia, torneira seca.

“Quando não tem, a gente compra água de garrafão para fazer comida, para tomar, entendeu? Nós já gastamos um dinheirão nesses 40 dias sem água”, conta Maria da Silva Felipe, aposentada.

Nove cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte enfrentam o problema da falta d’água. Em Esmeraldas, caminhões-pipa chegam a abastecer o reservatório, mas a água só chega aos pontos mais baixos da cidade. Na capital mineira, em alguns bairros, os moradores reclamam que a água não chega todo dia.



“Tem dias, por exemplo, que você há acorda sem uma gota de água”, conta uma mulher.


Além do tempo seco, o calor intenso neste inverno tem provocado aumento no consumo de água. O nível de vários rios em Minas está abaixo do normal, o que afeta o abastecimento em cidades das regiões sul, noroeste, alto Paranaíba e norte do estado.

Na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, a vazão do rio que abastece a cidade diminuiu muito. São dois meses sem chuva. “Todo dia, aqui mais falta água do que tem água”, diz uma moradora do local.

Em Varginha, sul do estado, é possível caminhar pelas pedras do leito do Rio Verde, o mesmo acontece com o Rio Sapucaí. Esses dois rios abastecem a represa de Furnas, que está com o menor nível dos últimos oito anos.

Fonte: Bom Dia Brasil





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